Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2019

2. Tamanho

O tamanho (dimensão) da letra demonstra o sentimento de importância de si mesmo; o nível de autoestima; demonstra também o espaço que uma pessoa dá a si mesma e o espaço que ela deseja ocupar no ambiente e nos grupos. Módulo de mensuração: a dimensão da letra é medida tomando como base a altura dos ovais da zona média. Deve-se traçar uma linha reta que se inicia no ponto médio da base do oval e chega no ponto médio da linha que limita com a zona superior. Observando os exemplos fica mais fácil de entender: As letras, de acordo com seu tamanho, podem ser classificadas em: a) Grande : a altura dos ovais das letras medem 3mm ou mais. (+) Autoconfiança; generosidade; bom conceito autoestimativo; extroversão (-) : Pouca autopercepção e pouca autocrítica; arrogância; vaidade elevada; superficialidade Letras grandes são comuns em artistas ou naqueles que cultivam a própria imagem pessoal; são também comuns em profissionais de Treinamento e Influenciadores. Amostra 1

1. Ordem

A Ordem em uma escrita é visualizada pela aparência geral do texto sobre a folha de papel. Em uma escrita ordenada existe um cuidado com as margens e com o espaçamento entre palavras e linhas. O contrário acontece com a escrita desordenada (onde não há cuidado e respeito às margens, linhas, etc). Quando a escrita tem Ordem, significa que a pessoa olha para o papel e mentalmente "calcula" o espaço disponível na folha para discorrer seu texto, bem como, a maneira como resolve aproveitar o espaço existente. É por isto que o senso de ordem se relaciona à capacidade do sujeito em administrar tempo e recursos disponíveis. Na escrita desordenada e confusa, o sujeito parece agir sem refletir sobre os recursos de que dispõe no momento. Escreve (age) sem pensar nas consequências, ou simplesmente, sem ponderar gastos e ganhos. Para classificarmos o nível de ordem do manuscrito devemos avaliar 3 subgêneros: 1.1  Distribuição (refere-se à distribuição das palavras e linhas

Introdução aos Gêneros da Escrita

Expliquei nas publicações anteriores o conceito importantíssimo de Ambiente Gráfico , o que são as Zonas Gráficas e a diferença igualmente importante de Forma ou Movimento nas escritas. Agora inicio as explicações sobre os Gêneros da Escrita. ATENÇÃO:  cada um dos gêneros será devidamente descrito, exemplificado e explicado individualmente. Isto é, a fim de facilitar a didática das explanações, discorrerei sobre cada gênero isoladamente. Entretanto, NUNCA SE DEVE ANALISAR UM GÊNERO OU UM TRAÇO SEPARADAMENTE DOS DEMAIS GÊNEROS E NUNCA SE DEVE DESCONSIDERAR O AMBIENTE GRÁFICO DA ESCRITA. Seria como aprender matemática: você aprende que o "2" significa duas unidades; mas se você escreve "22" significa  vinte e duas unidades; ou se você escreve "2 + 2" significa quatro unidades. Ou seja, o dígito 2 tem um significado isolado, mas muda completamente seu significado quando acompanhado de outros dígitos ou de sinais de operações matemáticas.O mesmo oco

Forma e Movimento

Forma e Movimento são os conceitos mais difíceis de serem assimilados por um iniciante, porque só com a prática constante o grafólogo-estudante ou mesmo o "grafólogo-ocasional" conseguem adquirir o "jeito" para visualizar prontamente estes aspectos em uma redação. Forma e Movimento estão intimamente relacionados ao ritmo da escrita (Klages).  A importância de identificar predomínio de Forma ou de Movimento é imensa, pois esta identificação está ligada à qualidade do Ambiente Gráfico (leiam meu post sobre Ambiente Gráfico). Além disto, identificar Forma ou Movimento será essencial para aqueles que queiram compreender os 4 temperamentos hipocráticos na escrita (assunto para o futuro). Quando observamos um manuscrito de modo global, conseguimos identificar se existe o predomínio da Forma ou se existe predomínio do Movimento. Às vezes, Forma e Movimento coexistem na redação (o que pode configurar um equilíbrio ou simplesmente características próprias da

Simbolismo no Espaço: Zonas Gráficas

A teoria do Simbolismo no Espaço foi desenvolvida por Max Pulver (1931), uma referência dentre os grafólogos. Esta teoria permite observar qual (ou quais) zona gráfica predomina (ou não predomina) em uma escrita. As Zonas Gráficas (já descritas na publicação sobre Nomenclatura, neste blog) se dividem em: Zona Superior Zona Média Zona Inferior Lado Esquerdo Lado Direito A Zona Média é sempre a medida de referência. É definida pela altura das letras minúsculas de uma escrita. Portanto, a medida da zona média muda de acordo com o tamanho da letra de uma escrita. O módulo padrão para medir a Zona Superior e Inferior é de 2,5x a altura da zona média. Exemplo: se as letras minúsculas de uma escrita têm 3mm, então sua  zona média  é de 3mm. Nesta escrita, de acordo com o módulo padrão, espera-se que a zona superior (definida pelas laçadas das letras L, F, ou hastes do T) tenha 7,5mm (ou seja: 3mm X 2,5). Se a zona superior desta escrita tiver menos de 7,5mm, então dizemos

Ambiente Gráfico

Ambiente Gráfico é o primeiro pilar que sustenta a grafologia. → O Ambiente Gráfico é o contexto geral de uma redação. Mostra a qualidade da escrita de modo global. É um conceito um pouco difícil e meio chato de ser assimilado por quem está iniciando neste estudo. É meio chato porque parece abstrato, às vezes parece subjetivo e necessita do treino constante do estudante para que se familiarize com o que está sendo observado na escrita, conforme demonstrarei adiante. Muitas pessoas que conhecem superficialmente a Grafologia se preocupam somente em identificar os gêneros (pressão, velocidade, tamanho da letra etc), mas não se atêm a este importantíssimo fator que é o Ambiente Gráfico. O ambiente é importantíssimo porque é irá nortear toda a interpretação grafológica de um manuscrito. Seu entendimento é fundamental para que se possa analisar corretamente uma grafia. Se uma pessoa identifica erroneamente o ambiente gráfico, com quase toda certeza irá comprometer a assertivid

Nomenclaturas Grafológicas

Para que seja feita uma análise grafológica, primeiramente é necessário obter uma redação manualmente escrita, dentro dos seguintes parâmetros: Utilizar 3 ou 4 folhas de papel sulfite branco sem pauta (A4) para escrever; Utilizar uma caneta esferográfica (tipo Bic) azul ou preta; Escrever sobre uma superfície lisa e NÃO utilizar apoio de cadernos, pastas, etc sob as folhas de sulfite; NÃO escrever no verso das folhas (só na parte da frente); Redigir um texto de no mínimo 15 linhas; se a pessoa quiser escrever mais não tem problema; Evitar o uso de corretivos ("branquinho, borracha, etc) ESCREVER DA FORMA MAIS NATURAL POSSÍVEL (evitando rascunhos, por exemplo); Assinar quando finalizar a redação Essas regras são exigidas para que se preserve a padronização mínima de materiais. A caneta esferográfica possui um calibre (grossura) específico e as mensurações feitas na grafologia têm como referência este calibre específico.  Não se deve escrever com lápis, pois o lápi

Como é possível saber a personalidade de alguém por meio de sua escrita?

TUDO o que acontece no corpo humano é comandado pelo cérebro. O mesmo ocorre com o ato de escrever.. Uma mesma experiência é vivenciada de maneiras diferentes por cada pessoa. Vamos tomar como exemplo uma família com 3 filhos. A estes 3 filhos são dadas exatamente as mesmas oportunidades, ou dificuldades, e são oferecidas as mesmas situações de vida. Se estes 3 filhos passarem exatamente por uma mesma situação, cada um deles irá relatar uma impressão própria e particularizada desta situação. Um filho pode ter adorado e encarado a situação com descontração; o outro, odiou e ficou tenso com a situação; e o terceiro se mostrou indiferente à situação.  Estas diferentes formas de vivenciar um evento são únicas de cada indivíduo. E a maneira como cada um experiencia tais eventos estão diretamente ligadas às suas personalidades. Quando estas 3 crianças escrevem, todas as suas emoções, seus sentimentos, suas formas de ver o mundo são expressas, inconscientemente, nos gestos gráfico

A história da Grafologia

Ao longo da história, desde a antiguidade, os manuscritos das pessoas despertaram interesse de estudiosos, filósofos e literatos, aos quais são atribuídas frases relacionando o tipo de escrita de um homem a características de seu comportamento. As afirmações destes estudiosos (como Aristóteles, por exemplo) eram feitas de modo empírico. Não havia pesquisas ou trabalhos sistematizados a respeito. Somente em 1622 um médico italiano, Camilo Baldo publicou a primeira obra que se conhece ( Tratado de Como se Conhece a Natureza e Qualidade do Escritor pela letra de uma Carta ), na qual retratava de forma mais estruturada correlações entre tipos de letras e traços de personalidade de seus autores. E somente em meados do século XIX o abade francês Hipolito Michon, tendo em mãos uma coleção de amostras gráficas, publica o que se conhece como o primeiro sistema completo de grafologia ( Os Mistérios da Escritura ). Em 1871 Michon funda a Sociedade de Grafologia e o jornal A Grafologia, o

Apresentações

Minha história com a Grafologia vem desde meus 13 anos de idade, quando, num evento promocional, realizaram uma análise super resumida da minha letra. Fiquei encantada com a técnica e desde então quis saber mais. Cursei Psicologia e somente depois de concluir a graduação tive oportunidade de frequentar um curso de Grafologia (o que ocorreu em 2001). Fui convidada pela professora do curso a trabalhar como analista grafológica em sua consultoria de RH. Então, paralelamente à minha formação como grafóloga, me desenvolvi como Consultora de RH. Sempre adorei testes projetivos e, embora a Grafologia não seja reconhecida pelo Conselho de Psicologia como teste, considero-a uma das ferramentas mais completas e eficazes para diagnosticar temperamento, personalidade e competências comportamentais de uma pessoa. Sou uma estudiosa aguerrida e minha experiência com Assessments (usando ou não a Grafologia) me permitiram traçar paralelos e comprovações acerca da técnica. Além disto, por